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Após sair da base de Corinthians e Palmeiras, ele 'vive sonho' no Hellas Verona, da Itália

Há dois anos atuando no Hellas Verona, da Itália, Lucas Martello vive a expectativa de jogar a Série A do Campeonato Italiano na próxima temporada.

Sem nunca ter atuado profissionalmente no Brasil, o meia superou dispensas nas categorias de base de grandes clubes como Palmeiras e Corinthians, além de ter atuado pelo Taboão da Serra, que jogará a 4ª Divisão Paulista em 2020.

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"Todos os clubes ajudaram na minha evolução, seja positivamente ou negativamente, me ajudaram a crescer como ser humano e profissional. Fui dispensado do Corinthians e Palmeiras e para mim foi um divisor de águas. Foi ali que eu aprendi a não desistir e que dar alguns passos para trás não é tão ruim assim", disse, ao ESPN.com.br.

Quando estava no Taboão, Lucas Martello conheceu um empresário que mandou um vídeo com seus melhores momentos para alguns clubes. O Hellas Verona foi o time que mais se interessou pelo jovem, que pouco depois foi contratado.

O meia de 19 anos é um dos destaques da equipe sub-20 do Verona e já foi relacionado no time profissional em algumas partidas da Série B da última temporada. A equipe conseguiu o acesso para a elite italiana.

Veja entrevista com Lucas Martello:

Como você começou no futebol? Fale sobre os times que passou na base... Com seis anos eu jogava pela escola com os meninos mais velhos e desde lá já fui aprendendo e pegando malícia. Passei pela base de Corinthians, Portuguesa, Palmeiras, Juventus-SP, Taboão da Serra e atualmente estou no Hellas Verona, da Itália.

Como foram as passagens? Todos os clubes ajudaram na minha evolução, seja positivamente ou negativamente, me ajudaram a crescer como ser humano e profissional. Fui dispensado do Corinthians e Palmeiras e para mim foi um divisor de águas. Foi ali que eu aprendi a não desistir e que dar alguns passos para trás não é tão ruim assim.

Lucas Martello segura troféu do Hellas Verona, da Itália Arquivo Pessoal

Chegou a fazer torneio fora do Brasil? Joguei a Copa dos Países da Língua Portuguesa, na África (Cabo Verde) e um torneio na República Tcheca, além do torneio Max Liebhaber-Pokal, na Alemanha. Este último já foi pelo Hellas Verona. Foi a primeira experiência fora do país, conhecer outras culturas e outro estilo de jogo. Jogar contra pessoas de outros países é sempre um aprendizado.

Quais as maiores dificuldades que enfrentou na carreira? As duas vezes que eu fui mandado embora dos clubes e a adaptação em país novo.

Como surgiu a Itália na sua vida? Assim que eu conheci o meu novo agente, ele comentou sobre a possibilidade de jogar na Itália. Ele mandou um vídeo que tenho dos meus melhores momentos e o Hellas Verona foi o que mais se interessou.

Como foi a adaptação à Itália mesmo tão jovem? No começo foi difícil por não saber falar a língua, não conhecer ninguém, o sistema de jogo ser diferente e o fato de não ter a família por perto. Mas depois fui me adaptando e hoje estou muito feliz no clube. A cultura não é tão diferente em relação ao Brasil, então não demora muito a se adaptar. O idioma você aprende rápido quando escuta todos os dias. Ir para o futebol italiano me ajudou muito na intensidade e marcação.

Algum brasileiro te ajudou por aí? Assim que cheguei o Daniel Bessa e o Rômulo Caldeira me ajudaram muito. Foi bom porque assim que cheguei com 17 anos subi pra fazer umas semanas de treinos no profissional e até então falava muito pouco a língua. A ajuda e o apoio deles foram fundamentais.

Você pretende defender a seleção brasileira ou pretende jogar por Espanha, que você tem passaporte, ou Itália? Tenho o sonho de vestir a amarelinha, como todo brasileiro. Será uma questão de oportunidades.

Quais são seus ídolos? Tenho como ídolos o Arthur, do Barcelona, e o Paulo Henrique Ganso, do Fluminense. Dois jogadores com uma técnica absurda e por eu ser um jogador mais técnico esses dois me encantam. Ainda não tive a oportunidade de conhecê-los.

Qual a expectativa para jogar a Série A do Italiano neste ano? Já imaginou enfrentar grandes times e jogadores como o Cristiano Ronaldo? Expectativa altíssima, mas sempre com os pés no chão. Vou procurar mostrar o meu trabalho e tentar buscar meu espaço. Não posso deixar de dizer que estou vivendo um sonho.

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